Sempre à procura...

O propósito deste blog é demonstrar única e exclusivamente aquilo que me apetece. Sem qualquer receio da crítica. O que é a crítica? Um monte de ideias diferentes das minhas às quais apetece! Não vou atribuir qualquer importância, mesmo que fossem a favor.

Admito começar este espaço com uma fase quase egocêntrica, até diria ariana. Não me interpretem mal, não me identifico minimamente com o burrinho do Hitler, personagem cujo passatempo preferido, nunca antes revelado era comer cocó ás "pazadas".

Mas se formos a analisar, do meu ponto de vista, claro... utilizo a palavra ariana com um sentido bastante liberal. Quero dizer com isto que pretendo impôr a minha liberdade de pensar aos possíveis leitores e críticos.

Este comportamento parece-me próprio de alguém que passa tempo demais de olhos fechados, sempre com a preocupação da opinião de outrém, resultando num reverso da medalha bastante perigoso e curioso: caguei para o que os outros pensam, desde que me sinta bem assim...

Houve alturas que andei incessantemente à procura do padrão, daquilo a que chamam de normalidade. Então analisava todos os que me apareciam à frente e comentava comigo coisas tipo:

- Fulano X reage assim, mas eu não, faço totalmente diferente. Fulano X está erradíssimo. Já fulano Z reage parecido comigo, é então mais sensato... mas ainda assim estaria mais perto da razão se fizesse como eu.

Depois de tantas análises e mesmo auto-análises deparo-me com o meu próprio lodo. Como se todas aquelas verdades que me pareciam indiscutíveis, como se o meu próprio padrão que era tão exacto caísse por terra.

Poderia esmiussar esta última parte, mas fica para outra vez. Só queria concluir que cada um reage e pensa de sua maneira. Quanto a saber quem de facto estará certo, errado ou assim-asim, é algo tão subjectivo, que uma vida inteira não seria suficiente para encontrar a resposta. Então resta-nos saber viver com o nosso padrão, tentando adaptar-nos ao padrão dos outros. Nem sempre é fácil mas também não é impossível.

Isto denota um certo trauma de infância relacionado com temas filosóficos.

Sem mais inspiração, o CANTINHO DA LENA fica de momento por aqui.